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Título: O Poder da Relação
Autora: Sílvia Coutinho
Acompanhamento editorial: Maria José Batista
Revisão: Soa G. Moura e Carolina Delgado
Design de capa e paginação: Ilídio J.B. Vasco
ISBN: 
Depósito legal: /
.ª edição: Março de 
Impresso pela DPS em Lisboa
© Autora e Guerra e Paz, Editores, Lda., 
Reservados todos os direitos
Crisântemo é uma chancela da Guerra e Paz, Editores
R. Conde de Redondo, –.º Esq.   - Lisboa
Tel.:     [email protected]
Esta obra foi composta em Adobe Caslon, Hoeer e Futura
e impressa sobre papel Holmen  g .
PREFÁCIO
Mikaela Övén
lvia Coutinho
Psicóloga e psicoterapeuta familiar
e de casal
O PODER
DA RELÃO
Estratégias e reflexões para uma
relação consciente, feliz e saudável
Para o meu marido, a minha lhota, os meus
pais, pacientes e casais que acompanho e que
me ensinam todos os dias sobre a imensidão
do poder do amor e da relação.
Amar também é bom: pois o amor é difícil. Ter
amor, de uma pessoa por outra, talvez seja a coisa
mais difícil que nos foi dada, a mais extrema, a
derradeira prova e provação, o trabalho para o qual
qualquer outro trabalho é apenas uma preparação.
R M R
11

Índice
Prefácio de M Ö . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19
Aprofundar o conhecimento de mim
1. Um mergulho chamado consciência relacional . . . . . . . .27
O processo de construção de consciência relacional . . . . .32
2. Um olhar perante a família é um olhar perante
quem nós somos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36
Os diferentes tipos de funcionamentos familiares . . . . . .38
3. Amamos como nos amaram.A importância da vinculação
para a nossa vida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45
A vinculação da infância e os diferentes padrões
de vinculação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Padrão de vinculação seguro . . . . . . . . . . . . . . . . .50
Padrão de vinculação inseguro ansioso. . . . . . . . . . . .51
Padrão de vinculação inseguro evitante . . . . . . . . . . . 53
Padrão de vinculação inseguro desorganizado . . . . . . . . 55
A importância da vinculação para as relações
amorosas adultas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
Os padrões de vinculação e o amor . . . . . . . . . . . . .59
A importância das necessidades de vínculo nas relações. . .62
4. Mudar a nossa história como uma possibilidade
de reconstrução de vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
o poder da relação · Sílvia Coutinho12
Aprofundar a relação a dois
5. Amor consciente e saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
6. A intimidade, a essência da relação . . . . . . . . . . . . . .88
Sente -se sozinho na sua relação?. . . . . . . . . . . . . . .88
A teoria triangular do amor . . . . . . . . . . . . . . . . .92
Os três componentes principais do amor . . . . . . . . . .92
Características essenciais para a construção
de uma relação saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . .95
Características de uma relação saudável . . . . . . . . . . .96
7. Diferenciação emocional no casal, a chave para a
felicidade da relação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Quando abandonamos quem somos na relação . . . . . . 110
Como ser uma pessoa diferenciada mantendo uma relação
ligada emocionalmente de forma saudável e segura . . . 114
O que experienciamos quando aumentamos a nossa
diferenciação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
Eu, tu e nós, o lugar da interdependência . . . . . . . . . 119
8. A regulação emocional é a chave para o coração da relação 125
A neurobiologia das nossas emoções. . . . . . . . . . . . 130
Seja curioso sobre os significados da sua
experiência emocional . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Como expressa o que sente? . . . . . . . . . . . . . . . . 137
A co -regulação emocional . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
9. A comunicação do casal, o oxigénio da relação . . . . . . . 143
Padrões de comunicação no casal . . . . . . . . . . . . . 146
O ciclo de interacção negativo dos casais,
a música da desconexão. . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
O ciclo de interacção negativo do casal . . . . . . . . . . 151
Dentro do ciclo de interacção negativo do casal . . . . . . 153
Comunicar melhor sem magoar numa relação. . . . . . .159
Como podem os casais discutir melhor . . . . . . . . . . 162
Quando ambos se encontram disponíveis emocionalmente
para conversar, poderemos então iniciar os passos para a
resolução do conflito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
13

Passos para parar a dança da desconexão . . . . . . . . . 165
Conexão, desconexão, reconexão e o
lugar da reparação emocional. . . . . . . . . . . . . . .168
A importância de estabelecer e comunicar limites. . . . . 173
Inimigos da comunicação do casal. . . . . . . . . . . . . 175
A crítica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
O desprezo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .176
A defensividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
A indiferença. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
Consciência sexual
10. A intimidade sexual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185
A intimidade sexual e o seu padrão de vinculação . . . . .188
Padrão de vinculação seguro e a intimidade sexual . . . . 189
Padrão de vinculação inseguro ansioso e a
intimidade sexual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .190
Padrão de vinculação inseguro evitante e a
intimidade sexual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .191
11. A sexualidade e o desejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195
O lugar da diferença ou discrepância do
desejo sexual na relação. . . . . . . . . . . . . . . . . .199
Como gerir a discrepância do desejo sexual . . . . . . . . 200
O erotismo e a sensualidade como forma
de reacender o desejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . .203
O poder da conexão no desejo e prazer sexual. . . . . . .210
Poderemos falar de três tipos de intimidade sexual . . . . 211
E que tal colocarmo -nos na agenda?. . . . . . . . . . . . 213
12. O amor é uma casa imperfeita . . . . . . . . . . . . . . . 215
C
O poder da relação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .221
R . . . . . . . . . . . . . . . . .225
15

Prefácio
de
M Ö
O meu interesse pela dinâmica nas relações amorosas começou
muito cedo ao observar as interacções dos meus pais e o encontro
entre as suas culturas tão diferentes. Em minha casa, estava represen-
tada tanto a energia nórdica fechada como o fogo dos Balcãs. Mas
não é necessário o encontro de duas culturas tão diferentes para per-
ceber os desafios que nascem com a união de duas pessoas.
Criar relações amorosas genuinamente enriquecedoras revela-
-se um desafio complexo, independentemente do lugar do mundo
de onde somos, exigindo uma dança delicada entre individualidade
e partilha. A busca por uma ligação profunda exige autoconheci-
mento, paciência e a habilidade de aceitar as nossas imperfeições e
as do outro. As expectativas, muitas vezes idealizadas, confrontam-
-se com a realidade, e a comunicação honesta e transparente torna-se
uma arte vital. A construção de relações verdadeiramente significati-
vas demanda tempo, esforço e a disposição de crescer conjuntamente,
enfrentando obstáculos com respeito e empatia. E que incrível poten-
cial este livro tem como companheiro nesta viagem.
Acredito que as relações moldam as nossas vidas, e, neste
livro, a Sílvia convida-nos a uma jornada reveladora em direcção
à compreensão mais profunda de nós próprios e dos laços que nos
rodeiam. O livro não apenas analisa; oferece uma visão optimista
de como mudar a nossa história, reconstruindo as nossas vidas com
o poder da relação · Sílvia Coutinho16
novas possibilidades, desde o nosso mais íntimo individual até ao
mais íntimo do casal.
Ao explorar a consciência relacional e o impacto da família
na nossa identidade, desvenda os padrões de vinculação que mol-
dam a nossa forma de amar e de nos relacionarmos com os outros.
Conhecimento fundamental na construção de relações conscientes e
uma «cultura» nova, aquela que é criada pelo casal, juntos.
Que possamos todos aceitar o convite que a Sílvia nos faz para
explorar e nutrir o poder que as relações têm sobre as nossas vidas.
Obrigada, Sílvia!
Mia
O PODER
DA RELÃO
 19
I
Um mundo nasce quando dois se beijam.
O P
Talvez andemos todos à procura de um amor mais autêntico,
saudável e que nos faça sentir vivos!
Sem grande consciência da nossa parte, vamos tentando adivi-
nhar como aquela pessoa que amamos deseja ser amada. Os gestos,
as atitudes, as palavras, os abraços. Por outro lado, também nós dese-
jamos ser amados por aquilo que somos e pelo valor que acreditamos
ter, algo que pode ser construído numa relação a dois. Mas nem sem-
pre sabemos como o fazer. Na verdade, nunca nos ensinaram a amar.
E, ainda menos, nunca nos ensinaram a amar bem.
Uns, mais competentes que outros, fazem -se valer da forma
mais calorosa com que foram amados, cuidados e apreciados desde
a infância. Outros, com menos sorte, vivem a linguagem do amor de
forma incerta e nublosa, sem saber como traduzi -la no dia -a -dia da
relação, como aprofundar a intimidade ou como serem mais com-
petentes relacionalmente e mais comprometidos emocionalmente.
Desde sempre fomos construindo relações (de amizade, român-
ticas e até familiares) na nossa vida, nem sempre verdadeiramente
investidos nas responsabilidades que advêm do acto de se amar
alguém, mas na esperança de que, ainda assim, se traduza, magica-
mente, num «felizes para sempre».
Os casais vão -se confrontando ao longo do seu ciclo de vida com
a ideia de que um amor longo ou para sempre não acontece magi-
camente. Que esta ideia do amor é, aliás, ingénua, imatura e pintada
o poder da relação · Sílvia Coutinho20
em tons de rosa, que não nos capacita com uma inteligência relacio-
nal, tão necessária e fulcral, para verdadeiramente amar e ser amado
de forma saudável, responsável e madura.
Muitos de nós, ao evocar a palavra «amor», prontamente a asso-
ciamos a um abraço caloroso e harmonioso, a um porto de abrigo,
a uma casa feliz e iluminada. Um lar decorado com entusiasmo, espe-
rança, alegria, paz, comunicação aberta e eficaz, autenticidade, respeito
e segurança. Contudo, na palavra «amor», nem sempre cabem ape-
nas emoções positivas e uma felicidade permanente. Também a casa
pode ser, para muitos, sinónimo de um lugar de desconforto, tristeza,
desrespeito, medo, adversidade, ameaça, insegurança, conflitos, ten-
são, abuso ou violência. Ou pelo menos, e com toda a certeza, a casa
do amor pode ser uma casa imperfeita, onde nem sempre espreitam
dias de sol. Convivemos diariamente com maiores ou menores adver-
sidades, desafios, dificuldades, porque amar alguém e sermos pessoas
quando amamos é uma das tarefas mais difíceis e complexas com que
nos podemos confrontar ao longo de toda a nossa existência.
É tremendamente desconfortável para nós encarar a perspec-
tiva de abuso, solidão, de uma relação disfuncional e não saudável.
Tendemos a colocar essa realidade sempre num lugar distante, como
algo que acontece aos outros e não a nós mesmos. Justificamos apres-
sadamente os comportamentos dos nossos companheiros, assim como
os nossos em relação a eles. Contudo, ficamos paralisados, angustia-
dos, perdidos, confusos ou reactivos e agressivos quando nos depa-
ramos com momentos desafiantes na relação. Afastamo -nos da
proximidade da presença do outro, fugimos, silenciamos, desistimos,
por vezes com demasiada facilidade, gritamos, protestamos, contro-
lamos quando não sabemos afinal mais o que fazer para lidar com as
situações, com as nossas claras diferenças e com a avalanche de emo-
ções desconfortáveis que sentimos. Somos seres humanos, e é claro
que a imperfeição e o erro fazem parte da nossa natureza. Na ver-
dade, por mais que nos custe aceitar, magoaremos sempre alguém na
nossa vida. Ou um outro alguém alguma vez nos magoará. Mas não
estarão todas estas nossas respostas, reacções e comportamentos tão
 21
longe da tal relação autêntica, saudável, responsável e madura que
todos ambicionamos?
O amor é uma casa imperfeita e, neste lugar de amor, compa-
nheirismo, empatia e presença, mas também de medo, de insegu-
rança e, por vezes, de trauma– que circula connosco como se fosse
uma velha e pesada mochila que trazemos às costas–, vamos sendo
subtilmente convidados a olhar profundamente para dentro de nós
mesmos e a aceitar o verdadeiro desafio de amar alguém: crescer
emocionalmente, reinventarmo -nos e reconstruirmo -nos dia após
dia, para então sabermos amar melhor.
Da mesma forma que vamos sentindo o quanto é importante
reinventarmo -nos, começamos a compreender com maior clareza a
urgência de reinventarmos o amor. Abandonar a ideia romântica do
amor enquanto sentimento e lugar idealizado de contos de fadas,
e abraçar o amor enquanto vínculo emocional. Um vínculo que requer
tempo e que se fortalece com base em acções, atitudes e gestos pes-
soais e vulneráveis, e que vai construindo devagarinho e estruturando
tanto o amor quanto a intimidade. Um amor maduro, que pressupõe
o nosso crescimento emocional e pessoal e que se centra na forma de
nos relacionarmos com o outro, na forma como, através de um traba-
lho de reflexão individual e relacional, vamos compreendendo o que
necessitamos de trazer para a relação.
Um processo de tomada de consciência que implica a capaci-
dade de sair do nosso lugar e avançar em direcção a um mundo infi-
nito de possibilidades, ampliando a nossa capacidade de olhar à nossa
volta, de ver realmente o outro e a nós mesmos com outros olhos–
os olhos da consciência, da vulnerabilidade, da compaixão e da res-
ponsabilidade pessoal–, de ver o amor como um espaço de encontros
e desencontros. O encontro tão esperado com o outro, que nos enche
de esperanças, sonhos, e que nos faz renascer. Porque nascemos e vol-
tamos a nascer, de cada vez que somos amados, cada vez que o outro
nos olha e vê. Por outro lado, o amor enquanto encontro connosco
mesmos, como se nos conhecêssemos e reconhecêssemos de novo.
o poder da relação · Sílvia Coutinho22
Um encontro connosco mesmos, como se fosse um lugar de solidão
que nos convida a escutar os nossos ruídos internos, os nossos trau-
mas, as nossas vozes, os nossos anseios, este lugar tão dentro de nós,
a partir do qual fomos aprendendo a sobreviver. Diante da ameaça
da perda dos nossos objectos de amor ou da ameaça da perda de nós
mesmos, fomos construindo os mais incríveis mecanismos para nos
vincularmos e conectarmos a um outro e conseguirmos sobreviver.
Ao mesmo tempo, o amor é um espaço de desencontros de necessida-
des, expectativas, perspectivas, sentimentos, estados, presenças e pos-
síveis futuros. Estes desencontros são resultado das nossas diferenças,
muitas vezes sentidas como perdas, uma não realização das possibili-
dades e identificações que acreditávamos existir. Contudo, compreen-
demos que é exactamente porque esses desencontros ocorrem e as
diferenças existem que aprendemos a valorizar os encontros da vida e
a celebrar esses momentos na relação. Estes acontecem quando opta-
mos por ser quem realmente somos, sendo dois indivíduos distintos
que experienciam o mundo a partir de duas perspectivas, e não ape-
nas de uma, como nos relembra Alain Badiou.
Por isso mesmo, vai ficando cada vez mais interiorizado em nós
que o Amor é uma acção, uma escolha, uma decisão que começa sem-
pre e inteiramente em nós, e que se estende além de nós mesmos,
do nosso ego, do nosso individualismo e do nosso narcisismo, alcan-
çando o outro de maneira amorosa e gentil. Que o amor é, acima de
tudo, um vínculo que podemos preencher com maior consciência,
ou seja, diante do qual existirá sempre a possibilidade de escolher
conscientemente as nossas respostas. Somos eternamente responsá-
veis pelas nossas decisões, reacções, ou pela escolha de agir de forma
mais ou menos sensata, responsável emocionalmente e consciente.
Contudo, apesar de tudo o que foi mencionado, muitos de nós
não sabemos como construir e manter uma relação feliz e saudável.
Apenas vamos sentindo e percebendo, se estivermos mais atentos e
conscientes, que amar alguém requer uma enorme coragem, vulne-
rabilidade, autenticidade, conhecimento pessoal e competência rela-
cional. Sem esta tomada de consciência do que existe em nós para
 23
ser trabalhado, das feridas que carregamos, do desamparo que existe
em nós e que possamos ter de aprender a abraçar, a relação amorosa
adulta manter -se -á como um palco continuum para as nossas fragili-
dades, em vez de ser um espaço reparador e transformador. As rela-
ções são enormes espelhos que são colocados diante de nós e que
podemos inteligentemente aceitar receber para embarcar na maior
das aventuras: uma tremenda jornada de desenvolvimento pessoal e
relacional.
Por isso mesmo, a forma como amamos poderá ter de ser reflec-
tida e reinventada, ou talvez apenas desconstruída, despindo -nos de
todas as crenças e aprendizagens que nos impedem de amar, pois
nem sempre a forma como amamos é sustentada numa base de amor
saudável.
O amor será, como nos diz o poeta Rilke nas primeiras folhas
deste livro, a coisa mais fácil e a mais difícil que faremos na nossa
vida. Fácil, porque o amor enquanto sentimento é e sempre será um
lugar muito bonito para estar. Difícil, porque implica sermos pessoas,
sermos humanos e lidarmos com os nossos maiores medos, terrores,
traumas e imperfeições pessoais. E por isso mesmo, o amor não é–
nem assumimos que deva ser– um lugar de perfeição.
A grande expectativa que trago e procuro transmitir na escrita
deste livro é ajudar cada um de nós a reflectir sobre o seu percurso,
a sua história, a sua origem, as suas crenças, os seus valores, a sua
autenticidade e singularidade, a forma como olha para o mundo e
para as relações, como se posiciona e movimenta nas relações, como
as sente no corpo e na alma, como poderá fazer para que tudo se
torne melhor, para que o amor seja vivido e celebrado como um lugar
de maturidade emocional, de maior responsabilidade afectiva ou de
comunicação saudável e eficiente. Que este livro possa conduzir a um
espaço de reflexão, de análise e consciencialização sobre si e sobre
a sua relação, capacitando -o de uma maior inteligência relacional.
Primeira parte
Aprofundar o
conhecimento de
mim
Não vemos as coisas como são:
vemos as coisas como somos.
A N

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